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IEF vai mapear castanhais de Porto Grande para aumentar produtividade local

14/06/2018 - 08:47
Foto: Sem Autor

Nos próximos dias, técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF) vão mapear os castanhais da região do Alto Rio Cupixi, no município de Porto Grande. A ação faz parte do projeto Governança Florestal no Estado do Amapá, iniciada em 2016 e desenvolvido pelo IEF, com recurso de compensação ambiental através de convênio com a Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão.

Segundo o IEF, 43 famílias trabalham com o extrativismo no município de Porto Grande e potencializar essa produção é um dos objetivos do projeto. Com o mapeamento, será possível delimitar as áreas onde é extraída a castanha, para ajudar o extrativista a conhecer melhor a região onde atua e, assim, gerar índices técnicos de produção.

Para isso, será usada a técnica de navegação por GPS, que serve para identificar pontos de localização de cada castanheira. “Isso permite que os pontos coletados em campo sejam precisos e, ao final,  tenha-se um mapa de localização da área de coleta do extrativista”, pontuou o diretor-presidente do IEF, Marcos Tenório.

Os dados serão incluídos em uma planilha de campo, onde serão acrescentadas as informações fornecidas pelo extrativista, como a média de produção de cada área de castanheira, a sanidade, o seu CAP (Circunferência Altura do Peito), a sua localização e se esta área é frutífera, adulta, jovem ou regenerada.

Serão também pontuados os locais de quebra e os depósitos de armazenamento. “Isto ajudará o extrativista a ganhar tempo, aumentar sua produção e melhorar a qualidade dos produtos coletados”, destacou Tenório.

Em 2016, o estado realizou capacitações e adotou novas tecnologias na região do Maracá, no município de Laranjal do Jari, onde fica localizado o maior assentamento extrativista de castanha do Amapá.

Visita técnica

O Instituto Estadual de Florestas do Amapá, em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), realizam, até o próximo dia 20, visitas técnicas de acompanhamento e orientação em agroecologia e diagnóstico das unidades produtivas familiares. As ações estão acontecendo nas comunidades do Alto Rio Araguari, em Porto Grande e, em um assentamento do município de Serra do Navio.

Conforme explicou o diretor-presidente do IEF, nessas comunidades, as visitas técnicas atenderam 30 extrativistas e dois beneficiários indiretos, durante os 15 dias de expedição, com a contribuição técnica de extensionistas agropecuários, extensionista social e técnicos em extensão rural, de ambas do IEF e do Rurap.

A ação tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da economia familiar com uso de técnicas de produção de base agroecológica, fortalecendo o espaço dos quintais agroflorestais que as famílias possuem. Segundo Tenório, isso vai proporcionar alternativas econômicas e ambientais para os agricultores e, quando for o caso, a transição agroecológica em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.


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